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sábado, 14 de março de 2009

DJ precisa de diploma? Saiba tudo sobre a nova lei que pode entrar em vigor


Freddy Vieira no Open Air Tour, em Nagoya, Japão

Na semana passada, o projeto de lei proposto pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP) para regularizar a profissão de DJ gerou polêmica. Basicamente o texto, elaborado em 2007, sugere que todo DJ precisa de um diploma para exercer seu trabalho.

A lei está em trâmites no Senado. Ela já foi aprovada pela Comissão de Cultura, Educação e Esporte. Mas, para entrar em vigor, precisa ainda passar por uma votação no plenário do Senado, depois pela Câmara dos Deputados. A última etapa é receber a sanção do presidente da República.

Vários artigos compõem o projeto do senador. Entre eles, três chamam mais a atenção:

- Todo DJ terá que possuir um registro prévio na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho, para exercer a profissão.

- O DJ terá que apresentar seu diploma de um curso profissionalizante reconhecido pelo MEC. Também precisará de um atestado de capacitação profissional que será fornecido pelo próprio sindicato.

- Todo evento que tiver um DJ estrangeiro, ele terá que ter, obrigatoriamente, 70% da participação de DJs nacionais.

Divergências


Jurassic Soundsystem, em São Paulo

A proposta do senador dividiu a opinião de diversas pessoas que trabalham na área. O coletivo Jurassic Soundsystem, composto por cinco DJs paulistas, dizem não concordarem com a exigência do diploma. “A discotecagem é algo que se descobre, não que se aprende na marra. Cada DJ tem o seu estilo, a sua particularidade, que não dá para ser ensinado em cursos. Então quer dizer que agora todos terão que se adequar a certos padrões a serem ensinados em uma faculdade?”, questiona o grupo.

Para eles, se a profissão for regularizada, não garantirá “respeito” aos DJs. “Muita gente começou nesse meio por hobby, tomou gosto pela coisa e a partir de então, começou a ser profissional, ganhar respeito e ter seu espaço. Não é o diploma que garantirá isso”, afirmam.

Em contraponto, o DJ e produtor Freddy Vieira, julga que a iniciativa é “positiva”, apesar da lei apresentar muitas falhas. “O trabalho de um DJ é muito mais do que saber usar os equipamentos e colocar músicas para galera dançar, não é algo que você possa fazer como hobby, exige dedicação e tempo. Ainda mais se você trabalhar como produtor”, diz Freddy. Para o DJ, o que falta

Sobre a cota de DJs nacionais, Freddy afirma que ela é importante para valorizar os profissionais brasileiros, mas discorda quanto à porcentagem. “Pode trazer alguns problemas para o negócio em geral. Eventos com artistas internacionais têm mais apelo comercial e levam mais público. Isso faz com que os eventos sejam maiores e isso gera maior receita. É preciso sim valorizar os profissionais brasileiros, mas não sei se esse limite de 30% de artistas internacionais é a melhor forma”, ressalta.

6 comentários:

Anônimo disse...

Greg, gostei do seu post, mas fiquei com vontade de ver as fotos, que não abrem...

Bruna Chieco

Anônimo disse...

Acho q tá fatando o q fazer pra esse senador, pq ele
deveria c preocupar com coisas realmente relevantes no
país, um dj não c forma em cursos ou facu. o principal é
o conhecimento e isso só c adquire com o tempo. Senador Vai
Trabalhar.....

Anônimo disse...

Um diploma, uma certificação, pode ter certeza que não
vai mudar em nada o desenpenho de um deejay, pra ser deejay
tem que estar no sangue, hj em dia temos centenas de
faculdades, com milhares de cursos, e me digam como que a
maioria saem de lá???? Sabendo nada!!!!!!
Será que
iremos de ter de pedir diploma para alguns nomes pouco
conhecidos por aqui bem como: DJ Marky, DJ Patife, DJ
Ricardo Guedes, entre outros que não vou fica citando. Quem
irá certificar todos esses ?????

Anônimo disse...

É mais uma palhaçada dos nossos politicos,com certeza o
sr.Romeu Tuma deve ter alguma ciosa contra algum dj e quer
se vingar...ou querem ganhar um dinheirinho a mais nas
costas dos coitados, pois no Brasil pagamos poucos
impostos.Seu Romeu .por favor tome vergonha na cara e vai
fazer alguma coisaque precise ser feita... que vergonha...

Anônimo disse...

eu acho o cumolo do kumolo isso td pro governo e um simples
pedaço de papel qwe intereça ao governo td agora e assim
se vc tem um diploma vc qwer trabalhar e ser independente ai
vc mostra o diploma ai vc e contratado e bricaddeira se
rapaz ou uma garota qwer ser dj e ambos tem taleto pra isso
deixa ser dj e pra ser politico nao precisa de diploma pra
robar na politica e ou nao e e engraçado abrs

Anônimo disse...

É o costume de querer resolver tudo na canetada. E o projeto foi elaborado por... Romeu Tuma! Ele deve entender tanto de discotecagem (e de todo o contexto em torno disso, como o perfil de cada DJs) quanto eu entendo de física nuclear.

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